
Fibrilação Atrial: Entenda o que é, causas, sintomas e tratamentos
A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca, caracterizada por frequência cardíaca irregular e acelerada que muitas vezes provoca má circulação sanguínea. A doença atinge mais pessoas idosas e com problemas no coração.
Tipos de fibrilação atrial
Pode ser aguda ou crônica, classificada por 3 tipos, entenda mais:
- Paroxística: quando a arritmia surge e desaparece por conta própria, de curta duração pode ser de alguns segundos a alguns dias.
- Persistente: quando não desaparece de forma espontânea, precisa de tratamento adequado com cardioversão.
- Permanente: quando dura mais de um ano e não desaparece nem com tratamento.
Causas
A principal causa da doença é a idade, a fibrilação arterial é mais comum em idosos. Mas outros fatores podem contribuir para o surgimento da doença, como:
- Doenças cardiovasculares
- Doença coronariana
- Hipertensão arterial
- Obesidade
- Tireoide
- Diabetes
- Apneia do sono
- Doença pulmonar
- Insuficiência renal crônica
- Histórico familiar
Sintomas
Em algumas pessoas a doença pode passar despercebida, pois se não ocorrer aceleração nos batimentos cardíacos (taquicardia), os sintomas podem nem ser notados. Porem quando o paciente sente os sintomas os mais relatados são:
- Desconforto no peito
- Palpitações
- Desmaio
- Fraqueza
- Tonturas
- Capacidade reduzida de se exercitar
- Fadiga
- Falta de ar
- Cansaço
Diagnóstico
O médico avaliara os sintomas e através de exames e diagnosticara o grau e o tipo de fibrilação atrial. O especialista poderá solicitar um eletrocardiograma (entenda quando é necessário fazer esse exame). Em alguns casos será recomendado um exame de Holter (um monitor que marca o ritmo cardíaco).
Caso haja necessidade o médico poderá pedir mais exames, veja:
- Ecocardiograma
- Estudo eletrofisiológico
- Cateterismo cardíaco
- Exames de sangue
- Raio x do tórax
Tratamento
É muito importante procurar um médico para fazer o tratamento adequado. A doença muitas vezes não apresenta sintomas, isso faz com que o quadro possa se agravar, aumentando o risco de acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, embolias sistêmicas e até outros problemas de arritmia. O especialista vai indicar qual o melhor tratamento, as técnicas mais utilizadas são: reverter a fibrilação, não reverter a fibrilação, mas controlar e impedir a formação de coágulos dentro dos atritos. Para realizar esses procedimentos pode ser com:
- Medicamentos diários prescritos pelo médico, sendo utilizados com dois objetivos, em alguns casos para desacelerar o batimento irregular e impedir que a fibrilação atrial
- Remédios anticoagulantes para impedir a formação de coágulos.
- Marcapassos e desfibriladores
- Ablação por cateter
- Ablação cirúrgica
- Cardioversão elétrica
A fibrilação atrial merece muita atenção, por se tratar muitas vezes de uma doença silenciosa pode ser agravar facilmente.
Dr. Cantídio Martins
Cardiologista com Residência Médica pelo Instituto do Coração-InCor(HC-FMUSP)
Clínica Artère
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